Quatro hospitais da região de Blumenau estão com UTIs lotadas. Com o anúncio do Beatriz Ramos, de Indaial, de que não há mais leitos à disposição nesta quarta-feira (24), cresce também o percentual de ocupação das unidades de terapia intensiva no Médio Vale do Itajaí. O último boletim divulgado pelo governo do Estado aponta que o Azambuja, em Brusque, o Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Gaspar, e o Oase, de Timbó, estavam saturados.
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Em Blumenau, conforme a Secretaria de Estados da Saúde (SES), o Santo Antônio está com 96,15% de ocupação das UTIs — perto da lotação —, mas com 100% quando se tratam de leitos Covid. Já no Santa Isabel esse percentual total é de 83,3%. Ambas as unidades, porém, têm vagas extras que podem ser acionadas em caso de necessidade. São os chamados “leitos de guerra” que a prefeitura anunciou na metade de 2020.
Já no Alto Vale, o Hospital Regional tem 88,6% dos leitos com pacientes; em Ituporanga, no Bom Jesus, são 86,7%; enquanto no Waldomiro Collauti, em Ibirama, são 95%.
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Ao todo, a ocupação de UTIs no Médio e Alto Vale do Itajaí, de acordo com o governo de SC, é de 93,83%. Esse índice é maior do que a Serra e o Meio-Oeste (92,42%) e superior até mesmo ao do Oeste (90,7%). Conforme uma reportagem publicada na noite desta terça-feira (23) pelo Diário Catarinense, o Estado chegou ao 4º dia seguido com recordes negativos nos registros de internação em terapia intensiva.
Novas medidas
Em meio à nova aceleração da pandemia do coronavírus em Santa Catarina o governo do Estado já discute novas medidas restritivas.
As novas restrições ainda não foram oficialmente anunciadas, mas devem reduzir a capacidade máxima do transporte coletivo para 50%; proibir atividades entre meia-noite e 6h; proibir festas e baladas em casas noturnas; e limitar a ocupação em atividades de lazer para 25% da capacidade.
Além disso, o colunista Evandro de Assis trouxe a informação de que os 14 prefeitos das cidades que compõem a Associação dos Municípios do Médio Vale (Ammvi) discutem medidas alternativas. Elas, porém, só serão colocadas em prática depois da definição concreta de restrições por parte do Estado.
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