Maria Terezinha Pereira, 52 anos, está preocupada com o futura da filha, que no ano que vem, entra no 1º ano do ensino médio. Moradora do bairro Espinheiros, ela não gostou da notícia de que a extensão da Escola Estadual Presidente Médici, do Boa Vista, instalada no prédio da Escola Municipal Maria Regina Leal, perto de sua casa, deixará de existir.
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A partir do ano que vem, os alunos terão que pegar ônibus para ir para escola, que fica a mais de cinco quilômetros de distância. O que não os agradou. Mais de 200 estudantes, pais e professores se reuniram ontem, em frente à escola do Espinheiros para protestar contra o fechamento da extensão.
A Secretaria Municipal de Educação empresta ao Estado salas de quatro escolas para o funcionamento do ensino médio à noite. Cerca de 950 jovens são atendidos.
– As condições à noite não eram boas. Só tínhamos acesso às salas e aos banheiros. Não tínhamos equipe pedagógica e sala de informática – explicou a gerente regional de Educação, Clarice Portella.
A partir de 2013, os primeiros anos do ensino médio voltam a funcionar somente em prédios de escolas estaduais. Os segundos e terceiros continuam.
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Além da extensão da escola Maria Regina, vão fechar as da Gertrudes Benta Costa, da Juracy Maria Brosig e da Alicia Bittencourt Ferreira. A Gerência Regional de Educação tenta garantir o transporte gratuito para os alunos. A resposta do Estado deve sair hoje.