Atenção, empresários que planejam ampliar ou modernizar o parque fabril: este é o momento de investir. A linha de financiamento mais tradicional para compra de máquinas e equipamentos está com as taxas mais baixas da história.
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A linha Finame-PSI, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), começa o ano com encargos de 3% ao ano – de setembro a dezembro de 2012, chegou cair para 2,5% anuais. Apenas recursos não reembolsáveis são mais atrativos, segundo a instituição.
A Finame-PSI tem um papel estratégico nos planos do governo federal, segundo Cláudio Bernardo de Moraes, superintendente da área de operações indiretas do BNDES, que efetua a maior parte dos desembolsos do PSI.
– As mudanças implementadas em 2012 e as que começam a vigorar neste ano oferecem aos empresários condições excepcionais e devem ajudar o Brasil a retomar a trajetória de expansão do investimento -, diz.
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– As companhias receberam um novo alento para colocar em prática seus projetos e têm um horizonte definido até o final deste ano -, acrescenta.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte, espera que o volume de investimento no Estado cresça entre 7% e 10% até o final de 2013.
– Com a instalação da BMW, em Araquari, vai aumentar ainda mais.
O Perini Business Park, de Joinville, está entre os nomes da região Norte de Santa Catarina que farão parte deste crescimento. O condomínio vai investir R$ 40 milhões em 2013.
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O presidente do Grupo Perini na América Latina, Marcelo Hack, afirma que o Finame-PSI beneficia investimentos tanto de empresas de bens de capital quanto da cadeia de fornecimento por ter en- cargos mais baixos do que a inflação.
Assim como o Perini, Ciser, ArcelorMittal e Porto Itapoá também vão marcar 2013 como um ano de investimentos, o que empolga instituições financeiras que atuam na região. Os bancos esperam que o volume de negócios neste ano supere o de 2012.
O presidente da Fiesc avalia que só o consumo não terá capacidade para sustentar a taxa de crescimento econômico. Para ele, os investimentos industriais são necessários para que ocorra o aumento da capacidade produtiva futura e, com isso, o estímulo à geração de emprego e renda. Ele vê na necessidade de trocar o consumo de produtos importados pelos nacionais outro motivador para os investimentos.
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