Ao menos dez áreas de cultivo de moluscos, distribuídas em quatro cidades, estão interditadas em Santa Catarina nesta terça-feira (31). Desde sexta (27), segundo a secretaria de estado da agricultura, pesca e desenvolvimento rural, a interdição é necessária devido à concentração de ficotoxina Ácido Okadaico acima dos limites. A susbtância pode causar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.

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Estão interditadas as áreas de Barro Vermelho, Tapera, Sambaqui e Praia do Forte, em Florianópolis. Estão na mesma situação Praia do Cedro, Praia do Pontal, Enseada do Brito e Maciambu, em Palhoça. Há áreas interditadas em Laranjeiras, que fica em Balneário Camboriú, e Fazenda da Armação, em Governador Celso Ramos.

Segundo o governo do Estado, nessas áreas estão proibidas a retirada e comercialização de ostras e mexilhões e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia.

Monitoramento

Uma retomada das áreas de cultivo ocorrerá após dois resultados consecutivos que demonstrem que os moluscos estão aptos para o consumo. A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) monitora as áreas de produção de moluscos interditadas e os arredores. 

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Os resultados do acompanhamento vão definir a possibilidade de liberação. A retomada das áreas de cultivo ocorrerá após dois resultados consecutivos que demonstrem que os moluscos estão aptos para o consumo.

Interdição parcial

Estão parcialmente interditadas as áreas de Santo Antônio de Lisboa e Cacupé, também em Florianópolis. Apenas as ostras podem ser retiradas e comercializadas nestas localidades. Segundo a secretaria de agricultura, os mexilhões ainda tiveram resultado positivo para a ficotoxina acido okadaico e negativo para ostras.

O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos faz o controle sanitário da cadeia produtiva, para dar maior segurança para os produtores e consumidores.

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