Considerado um dos mais importantes grupos de difusão da cultura afro-brasileira do Sul do Brasil, o Cores de Aidê tem a arte como ferramenta para valorizar as mulheres e lutar por um mundo menos desigual, sem preconceitos. Criado em 2015, o coletivo vai levar voz, percussão, dança e samba-reggae para quatro cidades catarinenses entre os dias 5 e 25 de novembro: Joinville (no dia 6), Criciúma (10), Itajaí (11) e Lages (25). Os shows serão exibidos nos canais online dos teatros e fundações de cultura de cada uma das quatro cidades.

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Contemplado no edital Elisabete Anderle, o projeto foi reformulado para o formato virtual devido à pandemia, e transformado em lives e oficinas gravadas no Espaço Cultural Armazém – Coletivo Elza, em Florianópolis, onde nasceu o grupo de mulheres. Elaborado pelas nove integrantes, o espetáculo, com uma hora de duração, é um mergulho no samba-reggae, gênero musical nascido na Bahia, uma fusão do samba brasileiro com o reggae jamaicano.

Cênica, a apresentação tem performances inspiradas nas danças afro-brasileiras e repertório formado pelas músicas do primeiro CD do grupo, Quem é Essa Mulher. Neste show, o coletivo apresenta também músicas de referências de grandes nomes do samba reggae, como Olodum e Ilê Aiyê.

Para manter viva a cultura negra, o projeto oferece também um curso online e gratuito de samba-reggae, percussão e dança afro. A partir de instrumentos como caixa, repique, surdos e xequerê, a oficina trabalha com diversos ritmos do gênero musical nascido em Salvador na década de 1980.

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