Quatro procuradores apresentaram à Associação Nacional dos Procuradores da República candidatura para o cargo de procurador-geral da República, que ficará vago em julho.
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O cargo de líder da Procuradoria-Geral da República é de livre nomeação da Presidência da República. No entanto, desde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, adotou-se a tradição de preparar uma lista tríplice com os mais votados pelos profissionais da categoria, que vem sendo respeitada desde então.
As campanhas vão até o dia 12 de abril, com previsão de debates em Brasília (2 de abril) e em São Paulo (10 de abril). A votação para escolha da lista tríplice será em 17 de abril.
Três mulheres disputam a vaga de Roberto Gurgel: a gaúcha Sandra Cureau, 66 anos, a paranaense Ela Wiecko, 64 anos, e a carioca Deborah Duprat, 53 anos. Além delas, também registrou candidatura o mineiro Rodrigo Janot, 56 anos.
Sandra Cureau está há 37 anos a serviço do MPF. Tornou-se subprocuradora-geral da República em 1997. É vice-procuradora-geral eleitoral desde 2009, com atuação constante no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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Ela Wiecko está no MPF desde 1975. Foi promovida a subprocuradora em 1992 e tem forte atuação na área de direitos humanos. Ela integrou a última lista tríplice, de 2011, mas foi vencida pelo atual procurador-geral, Roberto Gurgel, que foi reconduzido ao cargo para novo período de dois anos.
Deborah Duprat atua no MPF desde 1987 e chegou ao cargo de subprocuradora em 2003. É vice-procuradora-geral desde 2009, substituindo Gurgel nas sessões do Supremo Tribunal Federal. É conhecida por seu trabalho na área de direito indígena.
Rodrigo Janot ingressou no MPF em 1984, chegando ao cargo de subprocurador em 2003. Foi presidente da ANPR entre 1995 e 1997, cargo ocupado por Roberto Gurgel entre 1987 e 1989. Assim como Ela Wiecko, integrou a última lista tríplice de 2011.