Quatro agentes de segurança privada que atuam na Penitenciária Industrial de Joinville ficarão afastados do cargo até que a sindicância que apura a fuga de dois presos seja concluída.
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Os detentos fugiram no final da tarde deste domingo durante o banho de sol. Eles cortaram um dos ferros que faz a cobertura do pátio e fugiram com o apoio de uma tereza (corda feita com lençóis) que foi encontrada pendurada para o lado de fora.
As câmeras de segurança da unidade já comprovaram que o agente que cuida da parte interna e é responsável pelo pátio não estava no posto de trabalho no momento da fuga. O mesmo aconteceu com outros três agentes que atuam na muralha e são responsáveis pela vigilância externa.
De acordo com o diretor da unidade, Richard Harrison Chagas dos Santos, a sindicância apura quais os motivos que levaram os agentes a abandonarem os postos de trabalho no momento em que ocorreu a fuga. O procedimento está na fase dos depoimentos. Os três agentes que trabalham na muralha já foram ouvidos.
– Estamos apurando sob quais orientações eles fizeram isso, se foi deliberadamente ou se receberam alguma determinação – destacou.
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A sindicância tem 30 dias para ser concluída, mas o diretor acredita que a investigação deve encerrar em pelo menos 15 dias. O resultado será encaminhado à Polícia Civil e ao Ministério Público.
A empresa contratada para fazer a segurança da unidade providenciou a substituição dos agentes que foram afastados do cargo.
Os presos que fugiram da unidade são Edival Bazzi, de 21 anos, e Eduardo Daniel Rita Rosa, de 22 anos. Edival foi condenado por roubo. Ele é moreno, magro e mede 1,70m. Eduardo foi condenado por homicídio. Ele é moreno claro, magro e mede 1,75m.
Até a tarde desta segunda-feira, a dupla não havia sido encontrada.