Quase metade dos lares catarinenses são comandados por mulheres, segundo novos dados do Censo 2022 sobre composição familiar, divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontam que 44,6% dos domicílios são geridos por mulheres.

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No Brasil, segundo o Censo 2022, é a primeira vez que a proporção de gestores da casa se iguala entre homens e mulheres: 50,9% dos responsáveis pelas residências são homens (37 milhões), enquanto 49,1%, são mulheres (36 milhões).

O número é uma mudança importante em relação a 2010, quando o percentual de homens responsáveis (61,3%) era substancialmente maior que o de mulheres (38,7%).

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Santa Catarina tem o segundo menor percentual, com 44,6% dos lares geridos por mulheres. A menor proporção é em Rondônia, de 44,3%. Nos lares catarinenses, em 2010, a proporção era de 35,3%.

Proporção de casas com casal e filho de ambos caiu em 12 anos

No Brasil, entre 2010 e 2022, a proporção de domicílios compostos por responsável, cônjuge e filho de ambos caiu de 41,3% para 30,7%. Já a proporção de casais sem filhos aumentou, de 16,1% em 2010 para 20,2% em 2022.

A proporção de residências formadas por um casal com ao menos um filho apenas de um deles, também caiu, de 8% para 7,2%. “Apesar da redução, o peso dessas unidades domésticas no total de arranjos com filhos aumentou”, afirma o gerente de Estimativas e Projeções de População do IBGE, Márcio Mitsuo Minamiguchi.

Domicílios com apenas o responsável e um filho tiveram pouca variação de 2010 para 2022 (de 16,3% para 16,5%). Outros tipos de composição representam 25,5% das unidades domésticas, sendo 18,9% referente a casas em que pessoas moram sozinhas (em 2010 eram 12,2%), e unidades com mais de um morador, sem cônjuge, filho ou enteado que apresentou pouca alteração (de 6,6% em 2022, e 6,1% em 2010).

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