Quase 60 sarcófagos datados de cerca de 2,5 mil anos atrás foram apresentados pelo Egito neste sábado (3) – foi a primeira grande descoberta arqueológica revelada no país depois de uma grande pausa em pesquisas e escavações, causada pela pandemia de coronavírus. Os 59 caixões de madeira foram encontrados na necrópole de Saqqara, ao sul do Cairo, e pertencem a sacerdotes e oficiais. As informações são do Uol e GaúchaZH.
Continua depois da publicidade
Os sarcófagos, que ainda preservam as cores originais, foram descobertos ainda em agosto, enterrados em três tumbas verticais de 10 a 12 metros de profundidade, junto de 28 estátuas do deus Ptah Sokar, uma das divindades funerárias mais importantes do Antigo Egito. Mustafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do país, afirmou que os caixões pertencem à disnatia 26 do Período Tardio, a última antes da conquista persa, entre os anos de 664 a.C. e 525 a.C..
Ativa desde 2018, a missão arqueológica que fez o achado já havia localizado uma tumba da quinta dinastia real, chamada Wahtye, e diversos animais mumificados – incluindo besouros e filhotes de leão. Em 2021, as novas descobertas serão expostas no Grande Museu Egípcio, que está para ser inaugurado próximo às pirâmides de Gizé.