Os catarinenses escolhem nas eleições de 2022 os 16 deputados federais que vão representar Santa Catarina na Câmara dos Deputados, em Brasília, nos próximos quatro anos. Os parlamentares eleitos precisarão propor e votar leis, além de fiscalizar as atividades do futuro presidente, e serão devidamente remunerados por isso — mas, afinal, quanto vai ganhar cada um dos deputados escolhidos pelo Estado?
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Cada parlamentar terá direito a um subsídio mensal — que não é chamado formalmente de salário por não permitir acréscimos, como gratificações e abonos — e a outros três tipos de aportes financeiros pagos pela população. São eles: benefícios, verbas de gabinete e cotas para o exercício da função.
O subsídio bruto mensal recebido por cada deputado federal é hoje de R$ 33.763,00, conforme define o decreto legislativo nº 276, de 18 de dezembro de 2014. No começo e ao final do mandato, o parlamentar recebe uma parcela de valor semelhante para custear a mudança e o transporte para a capital federal.
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Quantos aos benefícios, os principais são as garantias de moradia e assistência à saúde. No primeiro caso, o deputado tem direito a ocupar um dos 432 apartamentos funcionais da Câmara ou, em caso de lotação desses imóveis, já que são eleitos 513 parlamentares, a receber um auxílio de R$ 4.253,00 para garantir um espaço próprio.
No caso da saúde, o deputado pode fazer uso do Departamento Médico da Câmara (Demed), assim como seus dependentes legais, e, mediante uma contribuição mensal de R$ R$ 630,00 e a quota-participação de 25% sobre o valor de toda despesa médica, se associar ao Pró-Saúde, o plano de saúde da Câmara.
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É possível também fazer uso da rede privada e pedir reembolso de despesas médico-hospitalares e odontológicas, com exceção de alguns gastos, como procedimentos estéticos — todos eles estão listados no site da Câmara.
Também são benefícios dados aos deputados a disponibilidade de carros para transporte rodoviário, a possibilidade de solicitar impressão gratuita de materiais gráficos, como cartões e papéis timbrados, e o pagamento de diárias de ao menos R$ 524,00 para missões oficiais — esse valor aumenta em viagens para fora do país.
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Já a verba de gabinete se trata de um valor mensal de R$ 111.675,59 que cada deputado tem à disposição para poder contratar de cinco a 25 secretários parlamentares, funcionários que não precisam ser servidores públicos e que devem auxiliá-lo em seu mandato.
Cada deputado ainda tem direito à Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), para custear outras despesas rotineiras no exercício da função, como aluguel de escritório, alimentação, combustível e passagens aéreas.
Por conta desse último item, o valor da Ceap varia por Estado, para corresponder ao custo dos deslocamentos para Brasília. No caso de Santa Catarina, o valor reembolsado pela cota pode ser de até R$ 39.877,78 por mês para cada deputado. É possível checar quando cada um gastou por mês também pelo portal da Câmara.
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