O início do ano e as temperaturas mais quentes levam centenas de turistas para a Praia Central de Balneário Camboriú, no Litoral Norte do Estado. A praia mais famosa de Santa Catarina é também uma das com mais estrutura da cidade. Direto da areia é possível comprar bebidas, lanches (do picolé ao milho e churros) e alugar cadeiras e guarda-sóis.

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Toda essa comodidade pode custar até mais de R$ 250, considerando o que se escolhe consumir e o tamanho do grupo.

Para economizar, a turista paranaense Maria Cristina Pereira Farias trouxe de casa água, refrigerante e salgadinhos. A intenção dela e da família é ficar o dia todo na praia, aproveitando os últimos dias da estadia em Balneário Camboriú.

Maria Cristina Pereira Farias trouxe de casa água, refrigerante e salgadinhos para passar o dia na praia com a família (Foto: Patrick Rodrigues, Santa)

As cadeiras e os guarda-sóis, no entanto, eles escolheram alugar na praia.

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— A gente fez as contas de quanto sairia alugar aqui ou comprar as nossas próprias cadeiras e o guarda-sol, e acaba ficando quase o mesmo valor. Alugando aqui ainda não tem o transtorno de ter que trazer tudo isso — afirma.

Alugar uma cadeira na Praia Central pode custar entre R$ 15 e R$ 20, dependendo de onde se escolhe ficar e até do tipo (se é reclinável ou não). Já o guarda-sol pode custar de R$ 30 a até R$ 100, dependendo do tamanho. Em Balneário Camboriú, todos os 152 pontos de milho podem alugar cadeiras e guarda-sóis. Eles possuem alvará para o aluguel destes itens, venda de milho e de churros.

As histórias de quem ganha a vida na praia de Balneário Camboriú — faça chuva ou faça sol

Lezeni Silva Cardoso, conhecida como Lê, é dona de um destes pontos. Já trabalha na praia há 27 anos, e o ponto tem movimento o ano todo. Enquanto ela fica no ponto servindo o milho e o churros, com a ajuda da filha, o marido dela e os funcionários ficam na areia alugando as cadeiras e guarda-sóis.

O preço do milho e do churros na praia é praticamente tabelado, ou seja, varia pouco de ponto para ponto. Lê explica que os pontos são muito próximos e, por isso, é preciso se adaptar. O milho na espiga custa R$ 10, e no pratinho é R$ 15. Já o churros varia de R$ 10 a R$ 15.

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— Se eu colocar o milho no prato a R$ 18, já não vou vender, então tem que se adaptar — afirma.

Lê tem ponto de milho e churros na praia há 27 anos (Foto: Patrick Rodrigues, Santa)

Já na orla da praia, vendedores como o Jaime Funger vendem os produtos direto ao banhista do conforto de suas cadeiras. Ele vende água e cerveja: a água custa R$ 6, mas o preço da cerveja varia de R$ 8 a R$ 12. Um picolé, vendido também por ambulantes, pode custar a partir de R$ 9.

E quem quiser se proteger do sol pode comprar um chapéu ou boné também dos ambulantes. O preço deste item varia entre R$ 40 a R$ 120, dependendo do modelo.

Somando os gastos mínimos, um dia de praia pode custar R$ 128. Isto é: considerando o aluguel de uma cadeira e um guarda-sol, um picolé, uma água, uma cerveja, um milho e um churros, e ainda um boné para se proteger, considerando os preços mais baratos encontrados.

Isso também sem contar o transporte até a praia ou o aluguel de um apartamento na temporada, por exemplo. Para quem mora em Balneário Camboriú, pode chegar na praia de ônibus tarifa zero, usando a linha 004, que vai da Praia dos Amores, no norte da cidade, até a Barra Sul, passando pela Avenida Atlântica (sentido norte) e pela Avenida Brasil (sentido sul).

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Se escolher ir de carro de aplicativo, o preço da corrida sai em média por R$ 18, considerando a saída da Rodoviária até a Barra Sul. O valor, no entanto, varia de acordo com o horário, local de partida e trecho da praia de destino.

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