Inglês nas segundas e quartas, judô nas terças e quintas, futebol no sábado. A agenda de atividades, associada às tarefas da escola, pode sobrecarregar a criança e tirar dela tempo para algo fundamental: brincar. A educadora Maria Cecília Rodrigues de Oliveira, diz que os pais precisam ficar atentos para identificar se os filhos estão sobrecarregados:

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– Cada criança reage de uma forma, daí a importância de conhecer bem o comportamento dos filhos para que possam estabelecer um parâmetro entre antes do início das tarefas extracurriculares e depois. Os pais devem observar a ocorrência de mudanças bruscas de comportamento da criança, como sinais de insônia, falta de apetite, cansaço, desatenção excessiva, irritabilidade, agressividade, choro sem explicação aparente e apatia.

Maria Cecília também faz um alerta sobre a escolha das atividades que farão parte da rotina da criança:

– O mais importante é que a decisão de frequentar um curso extra esteja pautada no desejo genuíno dela, mesmo que os pais considerem que a criança não apresenta grandes habilidades para aquilo.

Mais do que apenas matricular, pagar a mensalidade, levar e buscar nas aulas, é imprescindível que os pais acompanhem o desenvolvimento dos filhos nas atividades extraclasse. Sabendo dos progressos dos pequenos e de como estão se adaptando ficará mais fácil identificar o que eles mais gostam.

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