O nascimento da minha neta me fez renascer. Sua mãe tinha 18 anos e ia ingressar na UFSC como estudante de Agronomia. Pensava ser difícil pra eu continuar com meu trabalho. Eu era professora de psicologia no colégio da minha cidade, mas fui em frente. E a gravidez seguiu. Até que certa noite ao retornar do colégio fui surpreendida com minha filha a me esperar com dores. Anda, corre depressa, fotos, telefonemas para o hospital e tudo pronto.

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O engraçado foi que ao ligar o carro convidei minha filha caçula para entrar, minha irmã e minha prima para irmos para a maternidade, todas entraram. A empolgação era tanta que esquecemos a gestante. Voltamos e encontramos a minha filha rindo e chorando ao mesmo tempo. Quando chegamos ao hospital Santa Otília, de Orleans, na madrugada do dia 5 maio de 1999, minha neta nasceu. Chegou de mansinho, mas anunciando sua chegada. Choro e mais choro. E nós estávamos lá à espera dela.

Guardiãs da princesa, “Você nos viu com seus olhinhos da cor do céu e sorriu, o mundo mudou, a vida sorriu. E agora mesmo com o corpo cansado da viagem dos anos, acho sempre um tempo para correr pra você, ergue-la, apertá-la em meus braços e sentir o gosto da vida. Saber que agora você já é uma mocinha completa, com 15 anos, e possui dons raramente encontrados, uma alegria de viver e um otimismo que fazem de você essa pessoa encantadora.