A chupeta tem efeito tranquilizador, como bem sabem os pais de bebês. Mas, como destacam a odontopediatra Camila Engleitner Magalhães e a ortodontista Marina Lara, seu uso excessivo pode prejudicar a mastigação, a respiração, a fala e a posição dos dentes da criança. Assim, é importante observar alguns cuidados e limites.

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Confira a seguir as dicas das especialistas:

:: Não se deve oferecer a chupeta a qualquer sinal de choro, para acalmar a criança, pois isso levará ao hábito. A mãe poderá oferecê-la na hora de dormir, assim a musculatura oral será estimulada, propiciando satisfação e cansaço. Importante: sempre que a criança adormecer, a mãe não pode esquecer de retirar a chupeta.

:: A remoção do uso da chupeta deve ser realizada antes dos dois anos de idade. Nesse período, algumas crianças precisam de um elemento de transição que propicie o mesmo sentimento de afeto, segurança, carinho e companhia, que pode ser um bichinho de pelúcia ou o brinquedo favorito do bebê, por exemplo.

:: É aconselhável sentir a hora certa para a remoção do hábito da chupeta. Deve-se observar o que está ocorrendo na vida da criança: se está doente, se há um novo irmãozinho em casa, se os pais não estão se relacionando bem, por exemplo, a chupeta pode representar um apoio.

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:: A autocorreção dos problemas causados pelo uso da chupeta ocorre somente quando o uso dela é interrompido ou disciplinado pelos pais até os dois anos de idade.

:: Uma visita ao odontopediatra pode ajudar a esclarecer dúvidas e angústias sobre a chupeta. O indicado é que, após o nascimento dos primeiros dentes do bebê, os pais já procurem o especialista para realizar consultas regulares com o objetivo de habituar a criança a essa nova experiência e como medida de prevenção para que ela tenha sempre uma boa saúde bucal.