A derrota do Tubarão, em casa, para o Joinville, quase que tira sua chance de chegar à final do campeonato. O time do Sul cometeu alguns equívocos já no returno do Estadual, quando se desestabilizou em função de ter garantido a classificação e, quando acordou, era tarde. No jogo de sábado, mesmo com a pressão do segundo tempo, o Tubarão não mostrou qualidades suficientes para vencer. O Joinville, mesmo com a expulsão do artilheiro Selmir e do marcador Juari, soube administrar a desvantagem, passando a jogar no contra-ataque, tendo Adão como referência. O JEC recupera com vitória fora de casa o empate concedido no Ernestão ao Criciúma. Fica em boa posição para receber, quarta-feira, o Figueirense, enquanto o Tubarão começa a despedir-se do título. Tigre afia as garras O Criciúma conseguiu vitória fundamental sobre o Figueirense, ontem, e embolou a briga pelas duas vagas na final do Campeonato Catarinense. Foi um jogo equilibrado, com grande número de chances para ambas as equipes, numa demonstração de que teremos grandes emoções até o final. Só esperamos que as coisas esquentem só no gramado. Nada de brigas! A diferença Vou insistir num assunto que tenho abordado muito no rádio e na televisão. Paulo Henrique Bezerra teve muita dificuldade para arbitrar o jogo Tubarão x Joinville. Levou o jogo com pulso firme, principalmente no segundo tempo. Os jogadores dificultaram seu trabalho. A qualquer marcação, um monte de contestação. E se fosse árbitro de fora? Aceitariam de bom grado, como tem acontecido. Assim, realmente é difícil. Um dia de príncipe O Rei de Roma teve dia de príncipe, diante do tênis majestoso do espanhol Juan Carlos Ferrero. Até o quarto set, o jogo do Mané lembrou a realeza dos seus melhores momentos na capital italiana. Aí, Guga pareceu cansado. Cansou de acertar e de erro em erro perdeu o título em Roma. Mesmo assim, ainda é o Rei do saibro, com brilhante campanha na temporada. Foi a primeira derrota e que seja a única até o tri em Roland Garros. Esta semana já tem Hamburgo pela frente. Continuamos torcendo. Série B A reunião dos notáveis do Clube Brasil com Ricardo Teixeira foi transferida para amanhã na CBF. Avaí e Joinville representarão Santa Catarina, além do presidente da entidade, Francisco Batista. Sabe-se que os presidentes de clubes insistirão para que fique em 20 o número de participantes da Série B, até onde for possível. O máximo O simples fato da CBF aceitar não divulgar os 28 clubes na Segunda Divisão nacional, como estava previsto, foi considerado como uma abertura positiva para o assunto ser rediscutido. O Clube Brasil admite, em última análise, aceitar até 22 clubes, caindo dois para a Terceira Divisão. Com 28, além de caírem 12 clubes em dois anos, o prejuízo seria de R$ 300 mil, ou mais. Argumento Os presidentes levarão o representante da TV Globo, que também gostaria que o número de participantes não ultrapassasse a 22 na Série B. Por exemplo: com 24 clubes, já cairiam os quatro últimos, ou seja, oito em dois anos, para chegarmos ao número ideal de 24 em cada série, a partir de 2003. Se a CBF insistir, vai comprar uma grande briga, e na Justiça. Positivo O esquema de segurança implantado pelo Figueirense na ala onde atua a imprensa no Estádio Orlando Scapelli é digno de registro. Pessoal de fino trato, bem trajado, que não está para truculências e, sim, para facilitar o trabalho da rapaziada. Lá, só entra quem vai mesmo trabalhar, credenciado pela Acesc. Exemplo a ser seguido. Negativo Marco Antônio abriu o açougue e tumultuou o final de um dos melhores jogos do Estadual. Não precisava. Criciúma e Figueirense protagonizavam um grande espetáculo. Uma pena. Memória Alguns clubes da Capital surgiram em 1915, mas foi o Guarany de Florianópolis que conquistou a maior simpatia do torcedor. Com as cores vermelha e branca, o time era formado por atletas de remo. Em 1924, disputou o torneio início, dia primeiro de abril, vencendo o Internato no gramado do Colégio Catarinense e foi eliminado pelo Avahy, por 1 a 0.

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