Ela é a segunda rodovia mais movimentada do Estado, protagonista no transporte de produtos aos portos catarinenses. Apesar da importância, o Vale do Itajaí sempre precisou lutar por melhorias na BR-470. Com a duplicação não seria diferente.
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Desde a última promessa em 2011 de que as obras seriam feitas entre Navegantes e Indaial, muitos contratempos surgiram. Os trabalhos realmente saíram do papel, mas o ponto final, a conclusão dos serviços, fica preso em um repetido “nos próximos anos”.
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Quando os primeiros sinais da necessidade de duplicação surgiram, nos anos 1990, o movimento diário na região de Blumenau era de 9 mil veículos. Atualmente, nos pontos de maior gargalo, como entre Blumenau e Indaial, são mais de 22 mil automóveis e caminhões por dia, conforme levantamento do DNIT.
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Nos últimos anos, pausas e redução no ritmo dos trabalhos marcaram a construção da duplicação. Os motivos: cortes de recursos, problemas técnicos nos trechos e entraves jurídicos com as desapropriações. No momento, o foco é terminar os dois primeiros lotes, previstos para serem entregues no primeiro semestre do próximo ano. Os demais ficam para 2023, prevê o DNIT.
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Para acelerar a entrega em 2022, o governo de Santa Catarina ofereceu à União R$ 300 milhões. O processo empacou devido a divergências políticas sobre onde exatamente o dinheiro deveria ser investido, mas foi solucionado e oficializado com a assinatura do termo de cooperação técnica entre Estado e DNIT neste mês. Com isso, Santa Catarina investirá na duplicação mais do que o governo federal orçou para a rodovia em 2021 e 2022.
Segundo o Departamento, a União já aplicou R$ 821 milhões na obra, entre contratos de projetos, serviços, supervisão, gestão ambiental e desapropriações. A estimativa é que mais R$ 753 milhões sejam necessários até a conclusão. Quando ela acontecer, a BR-470 terá o escoamento do tráfego facilitado, viabilizando a redução dos custos de transportes e melhoria da segurança viária, ilustra o órgão.
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