No dia 5 de novembro, milhões de cidadãos norte-americanos irão às urnas para escolher o novo presidente dos Estados Unidos. Por ter um sistema eleitoral descentralizado com regras diferentes em cada região, as eleições presidenciais serão um grande desafio logístico para o país.
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Principais desafios logísticos das eleições dos EUA
Descentralização do sistema eleitoral
Cada estado tem suas regras e gerem o sistema eleitoral da sua forma. As diferenças vão desde prazos até o uso de urnas eletrônicas ou cédulas de papel. O sistema de votos por correio, por exemplo, também muda conforme a região.
Essa descentralização impacta a apuração dos votos, que pode ter o uso de automação ou não. Por isso, em alguns estados, a contagem dos resultados costuma ser bem mais ágil do que em outros.
Volume de eleitores
Como todos os países com alto número de eleitores, os locais de votação podem enfrentar filas grandes. Uma vez que o voto não é obrigatório, o tempo pode desincentivar o cidadão a votar.
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O volume de eleitores também gera dificuldades para a contagem dos votos. Isso porque alguns locais ainda mantêm a apuração manual, contando cédula por cédula.
Voto por correio
Nos Estados Unidos, o voto por correio é permitido. Contudo, essa possibilidade impõe novos desafios ao sistema eleitoral. Esse processo ocorre antecipadamente, bem antes de novembro, quando os cidadãos recebem as cédulas em casa.
Depois de preencher, os eleitores colocam em um envelope lacrado e enviam de volta aos correios. Apesar de ser antecipado, os votos só são contabilizados após o dia oficial das eleições. Há desconfiança por conta da possibilidade de fraudes ou perda das cédulas.
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