A chegada do calor, combinada com a época de férias escolares, faz com que muitas pessoas viagem ou optam por fazer suas refeições fora de casa durante o verão, a fim de aproveitar melhor o tempo livre e desfrutar do descanso merecido. Mas essa mudança de hábitos demanda atenção, para que as intoxicações alimentares e todos os sintomas que às acompanham sejam evitados.

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Saber a procedência das bebidas e comidas ingeridas é uma das recomendações da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) para escapar do hospital. Segundo a instituição, muito do que se consome pode estar contaminado, o que aumenta o risco de um intoxicação, bem como a conservação inadequada dos alimentos e o contato com água imprópria para o banho.

O melhor é não se contaminar, mas, em caso de suspeita de intoxicação alimentar, a DIVE/SC orienta beber bastante água e procurar uma unidade de saúde mais próxima para fazer o tratamento adequado. A automedicação nunca é indicada.

Sintomas

Um único sintoma pode significar intoxicação alimentar. Muitas vezes, no entanto, vem acompanhado de alguns desconfortos. Confira.

– Aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou com pouca consistência.

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– Náusea.

– Febre.

– Vômito.

– Dor abdominal.

– Muco.

– Sangue nas fezes.

Cuidados

Lavar muito bem as frutas, verduras e legumes a serem consumidos é um dos principais cuidados. O recomendado, segundo a DIVE/SC, é usar uma colher de água sanitária para um litro de água, deixar agir por 15 minutos e, em seguida, lavar as frutas e hortaliças em água corrente para retirar os resíduos. Confira outras medidas preventivas que podem ser adotadas:

– Lavar frequentemente as mãos com água e sabão.

-Fazer a higiene após ir ao banheiro e antes de preparar ou manipular alimentos.

– Preparar você mesmo os alimentos que vai consumir.

– Evitar deixar alimentos expostos à temperatura ambiente por muito tempo.

– Não consumir alimentos que estejam fora do prazo de validade estabelecido pelo fabricante.

– Não consumir alimentos que pareçam deteriorados, com aroma, cor ou sabor alterados.

– Não consumir alimentos em conserva cujas embalagens estejam estufadas ou amassadas.

– Evitar comer carne crua ou mal passada, qualquer que seja sua procedência.

– Só tomar leite fervido ou pasteurizado.

– Embalar adequadamente os alimentos antes de colocá-los na geladeira.

– Lavar os utensílios de cozinha, especialmente depois de ter lidado com alimentos crus.

– Lavar e desinfetar superfícies que tenham sido contaminadas com vômito e fezes de pessoas doentes.