Desde o surgimento do primeiro caso de coronavírus, muita coisa mudou. Na economia, o vírus afetou empregos, causou redução de salários, atacou produção industrial, o comércio e os serviços. Especialistas acreditam que passaremos pela maior crise na geração e manutenção de empregos desde a Primeira Guerra Mundial, e o Fundo Monetário Internacional (FMI) denominou a recessão de “grande confinamento”.
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— O FMI prevê que a economia global irá encolher 3% neste ano, será a maior queda em quase um século. Mas a crise não é apenas econômica, é também uma crise de significado. Os recrutadores e CEOs terão que capturar a imaginação e a ambição de dentro para fora das organizações — explica Yazmín Trejos, especialista em Cultura de Propósito.
Logo nas primeiras semanas, o isolamento social – e o lockdown em muitas cidades – trouxe grandes desafios para as empresas e colaboradores. Foi preciso encontrar maneiras de tornar as tomadas de decisão mais claras e rápidas e adaptar produtos, serviços e até mesmo o trabalho aos meios digitais.
Os colaboradores precisaram se adequar à nova rotina, conciliando o trabalho com a vida doméstica, sem diminuir a produtividade. Essas mudanças causaram alguns transtornos, mas diante da permanência da situação – e com alguns esforços –, a relação entre vida pessoal e vida profissional foi se tornando menos conflitante.
Novos modelos de trabalho
Enquanto não há uma solução segura para combater o novo coronavírus, será necessário manter-se realista e continuar adotando as medidas de prevenção do contágio.
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Nesse cenário sem data de validade, as mudanças de hábitos são inevitáveis. Evitando aglomerações e o contato social, mudaram as formas de consumo (o que explica o crescimento dos e-commerce e dos aplicativos de entrega) e, também, os hábitos domésticos, como a relação com horários, com a comida, com a família.
Para Karyna Pereira, especialista em comunicação e marketing, as tendências no mercado de trabalho refletem essas mudanças de hábitos.
— O home office, por exemplo, já acontecia em muitas empresas, mas nem sempre full time e com toda equipe trabalhando remotamente. Acredito que esse modelo passaria a ser adotado em larga escala dentro de alguns anos, e necessidade de isolamento social antecipou essa tendência — afirma Karyna.
Segundo a plataforma de recrutamento on-line VAGAS.com, 70% de seus colaboradores pretendem continuar fazendo home office ao menos três vezes na semana caso tenham a oportunidade. O home office (ou a fusão entre trabalho presencial e remoto) é uma maneira de manter os funcionários mais estimulados com o trabalho e, assim, melhorar os negócios.
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Com todos os funcionários conectados, muitas empresas que optaram por esse formato consideram como pontos positivos a alta produtividade e a rapidez nas tomadas de decisão. E isso aponta para mais uma provável mudança em curto prazo: a redução dos escritórios e o trabalho presencial por escala, que diminui os gastos com infraestrutura e permite novos investimentos em outras áreas.
O que o mercado espera dos profissionais?
A nova era no mercado de trabalho traz mudanças – além da consolidação do home office. Especialistas apontam um crescimento nas áreas ligadas à tecnologia, à comunicação e à saúde. Acredita-se que haverá um aumento na busca por cursos de Tecnologia da Informação, de Desenvolvimento de Sistemas, de Gestão (de pessoas e de processos), de Marketing, de Recursos Humanos e de Biomedicina.
Além da formação acadêmica e da capacitação técnica, chamadas de hard skills, as habilidades pessoais – soft skills – estão sendo cada vez mais valorizadas. A especialista em Gestão de Carreiras e Talentos Michelle Navarro explica que a crise antecipou algumas mudanças que já estavam sendo gestadas no mercado de trabalho.
> Em tempos de crise, especialização é o caminho para aumentar a empregabilidade
– Muito se falava da Indústria 4.0 e o impacto nas relações de trabalho e isso incluía a extinção ou reformulação de algumas profissões e no surgimento de novas. O fato é que a crise antecipou a chegada de novas tendências. A gente já está vivendo o futuro! O trabalho do futuro não será um emprego baseado em comando e controle, rotineiro e padronizado, mas sim, um trabalho com propósito a ser desfrutado — explica Navarro.
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Segundo a especialista, entre as soft skills mais desejadas pelos recrutadores, estão:
–Iniciativa e flexibilidade cognitiva;
–Capacidade de se comunicar de maneira clara e objetiva;
–Criatividade;
–Eficiência e gestão do tempo durante as atividades;
–Resiliência e adaptabilidade;
–Pensamento crítico;
–Capacidade de análise e de julgamento nas tomadas de decisão;
–Inteligência emocional.
Educação contínua
Em um contexto de mudanças, a formação dos profissionais ganha cada vez mais destaque e é impulsionada pelas possibilidades que o ensino a distância traz. Para as empresas, os melhores talentos são os que estão dispostos a crescer junto com ela, sempre buscando capacitação.
Nesse sentido, o crescimento do ensino a distância (EAD) demonstra um interesse na formação acadêmica por quem deseja crescer na carreira ou se recolocar no mercado de trabalho.
— A educação foi e sempre será necessária para um candidato manter ou aumentar o seu nível de empregabilidade. O chamado Lifelong Learning, a aprendizagem contínua, está sendo cada vez mais valorizada no mercado. Esse é um conceito de você estar sempre aprendendo e fazendo vários cursos relacionados à sua área de atuação e desenvolvendo novas habilidades — finaliza Michelle Navarro.
Para estar preparado para o futuro, é preciso buscar aprender. Na UNIASSELVI, as oportunidades para quem busca uma graduação ou pós-graduação são amplas. A instituição atua desde 2006 no ensino a distância e conta com uma metodologia exclusiva que converge a tecnologia e o aprendizado, por meio do portal Gioconda, do Leo APP, da promoção de lives.
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Na graduação da UNIASSELVI o tutor é exclusivo e acompanha a turma semanalmente, do início ao fim do curso. Tudo é pensado para que o aluno tenha a melhor experiência.
Além disso, a instituição oferece cursos diferenciados – como Gastronomia, Engenharias, Biomedicina, Nutrição – cursos de gestão que podem ser feitos a distância com ótimo custo-benefício. Outro diferencial é a imensa variedade de cursos de pós-graduação, voltados para diversas áreas, você pode escolher qual modalidade estudar.
Cursos SMART: com duração de 12 meses, os cursos da modalidade SMART ocorrem a distância por meio da Ambiente Virtual de Aprendizagem, com diversas ferramentas de contato e tutoria com formação na área do curso.
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Para saber mais sobre os diferentes cursos da UNIASSELVI, acesse o site da instituição e confira.