Em 1922, Florianópolis se mantinha como uma capital com todos os ares de uma simpática província. Com o território espalhado pelo continente e pela ilha, a queixa da população era em relação à travessia, até então feita por balsas.

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Mas o governador Hercílio Luz se prontificou a construir o elo que ligaria o continente à ilha. O nome inicial foi Ponte da Independência, cujo projeto e construção ficaram aos cuidados de engenheiros norte-americanos, que também contrataram muitos operários catarinenses.

É neste ponto que nossa história começa…

O aguaceiro não parou, mas a festa de inauguração ocorreu sob a chuva insistente, atraindo os moradores dos quatro cantos de Florianópolis, que vieram atravessar a ponte a pé, cavalo, carros e ônibus.

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Vale lembrar que, em função da morte do governador, a ponte da Independência acabou sendo batizada como Hercílio Luz.


Enquanto ainda namoravam, por insistência de Luisa Ana, Patrick escreveu e reatou os laços com a família. No sábado posterior à inauguração, embarcaram para São Paulo e, de lá, zarparam para New Orleans, onde puderam conhecer a nora brasileira.

Luisa Ana foi professora e passou a lecionar a partir de março de 1925 no grupo escolar Lauro Müller, no centro de Florianópolis.

Para o evento, seus alunos ensaiaram um hino em louvor à ponte. Segue a transcrição de parte dos versos:

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Hoje hino a Hercílio Luz
com valor e vigor entoemos;
o que a arte e a ciência produz
acabado e perfeito hoje vemos.

Bela ponte firmada na terra
Vais te erguendo garbosa nos ares,
és lembrança feliz desta era,
ligas terras, dominas os mares!

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