Assaltantes que estavam com fuzis e que atacaram nesta manhã uma agência do Banco do Brasil no bairro Saco dos Limões, em Florianópolis, conseguiram escapar e até o começo da tarde desta sexta-feira não havia informações sobre o destino do bando.

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A suspeita de policiais experientes ouvidos pela reportagem é que a quadrilha seja da Costeira, na Capital.

O histórico desse tipo de crime mostra que normalmente assaltantes especializados de outros estados como Rio Grande do Sul e Paraná foram os responsáveis por ataques a bancos ocorridos em Florianópolis, nos últimos anos.

De acordo com a Comunicação da Polícia Militar, às 15h já não havia mais incursões sendo feitas, mas o policiamento em torno da Costeira permanecia em alerta.

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A PM pediu a ajuda da população em denúncias para o 190 se alguém ver pessoas em movimentação suspeita na área. O setor de Inteligência da corporação atua no caso.

Os três ladrões que renderam um vigilante e trocaram tiros com outro segurança na frente do banco saíram sem levar o malote do carro-forte.

Um deles vestia um colete em que estava escrito Força Nacional, provavelmente furtado de uma viatura da equipe que atuou em Santa Catarina no ano passado.

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Houve troca de tiros na frente da agência e os bandidos não conseguiram entrar. Um vigia foi feito de refém e ficou o tempo todo deitado.

Os criminosos abandonaram um HB20 na Costeira e seguiram fuga num Celta da cor preta. Segundo a PM, o HB20 havia sido roubado no bairro Carvoeira.

Na Polícia Civil as primeiras informações são de que a investigação ficará com a Delegacia de Repressão a Roubos (DRR) e não com a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic).

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Roubo semelhante na região

Policiais experientes ouvidos pela reportagem suspeitam que a quadrilha possa ser a mesma que atacou vigilantes que abasteciam caixas eletrônicos dentro de um supermercado na Costeira, em 9 de dezembro de 2013.

Nesse assalto, eram quatro homens, sendo que dois portavam armas pesadas (fuzil e submetralhadora). Eles roubaram R$ 240 mil e não foram pegos.