Uma quadrilha foi presa e um homem morto nesta sexta-feira (17), no final de um cerco policial que durou quatro dias. Segundo a Polícia Militar (PM), os suspeitos são acusados de diversos roubos na região da Grande Florianópolis. 

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O grupo criminoso já era investigado desde outubro de 2021. No entanto, na segunda-feira (13) passada, vários crimes foram registrados na região, todos com características parecidas: violência, ameaça e vítimas feitas de reféns. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Manoel Galeno, a quadrilha foi responsável por outros crimes graves na Grande Florianópolis.

— Era a quadrilha mais perigosa da Grande Florianópolis. Podemos dizer que foi importante a prisão deles. Houve uma grande mobilização dos policiais. 

A primeira movimentação da quadrilha teria acontecido na noite de segunda (13), quando dois carros foram roubados em São José. Em seguida, os três suspeitos foram para Biguaçu, onde roubaram arma, munição e colete à prova de balas de um vigilante do Hospital Regional de Biguaçu. Na mesma cidade, um terceiro veículo foi roubado. 

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De acordo com a PM, os suspeitos seguiram cometendo roubos. Em frente ao clube Maré Alta, em São José, roubaram um carro e fizeram o motorista de refém. Foi quando o grupo teria sido alcançado pela polícia e, na fuga, batido o veículo na BR-101, em Palhoça. Então, roubaram outro carro e, na mesma cidade, o abandonaram e furtaram o sexto veículo. 

Três dos homens estavam em um dos carros e foram perseguidos até Paulo Lopes. Lá, no bairro da Gamboa, entraram em uma casa e depois fugiram para a mata. Na terça-feira (14), o cerco para capturá-los começou. Na quarta(15), um dos suspeitos foi preso, enquanto os outros dois conseguiram fugir, segundo a polícia.

Na noite de sexta (17), a PM recebeu informações de uma família que teria sido sequestrada e obrigada a levar dois suspeitos para São José, e deixá-los em uma praça do município, no bairro Pedregal. Segundo a PM, vigilantes colocados na região após a informação viram um dos suspeitos que, quando foi preso, teria revelado o paradeiro do comparsa.

De acordo com a PM, o terceiro homem do grupo teria tirado uma arma e apontado para os policiais, que dispararam contra ele. Identificado como Ronaldo da Silva Gregório, conhecido como “Pataxó”, teria sido socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. De acordo com o delegado Galeno, Pataxó seria o líder do grupo. 

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Ainda de acordo com a PM, durante o confronto com os policiais, outros criminosos locais atiraram contra as guarnições, que revidaram. No entanto, esses homens fugiram. A PM informou ainda que o local onde aconteceram os confrontos é de domínio de outro grupo criminoso da região. 

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