Cinco pessoas foram presas apontadas como integrantes de uma organização criminosa envolvida em furtos e roubos em prédios de luxo de cinco estados do país, inclusive em Santa Catarina. O grupo é suspeito de causar mais de R$ 50 milhões em prejuízos às vítimas.
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Segundo a Polícia Civil do Paraná (PCPR), durante a operação foram apreendidas joias, relógios, celulares e um computador. Alguns destes itens devem ser devolvidos às vítimas, de acordo com o delegado Marcelo Magalhães.
Todas as prisões foram feitas em São Paulo nesta terça-feira (15). Três investigados ainda seguem foragidos. Além da polícia paranaense, a Polícia Civil de Goiás e de São Paulo também atuaram na operação.
Investigados há um ano
Segundo o delegado do Paraná, Marcelo Magalhães, as investigações iniciaram há mais de um ano, conduzidas pela PCPR e PCGO. A organização criminosa era especializada em entrar em prédios de luxo. Os crimes ocorreram no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Santa Catarina.
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Foram mais de dez crimes em menos de dez meses de atuação. Nas invasões, os criminosos levaram dinheiro, relógios, joias, bolsas de grifes e armas de fogo.
— Eles agiam não só em Curitiba e São Paulo, mas em várias cidades do país. O grupo atuava praticamente toda semana, sempre em um lugar diferente. Durante as investigações, foi apurado que alguns membros da associação criminosa participaram de crimes em Goiás e no Paraná — afirma o delegado.
Como os criminosos invadiam os prédios
Conforme o delegado da Polícia Civil de Goiás, Altair Gonçalves Júnior, os criminosos usavam técnicas específicas para se infiltrar discretamente nos prédios.
— Esses indivíduos, utilizando-se de engenharia social, entravam na área social dos condomínios, muitas vezes passando por moradores ou visitantes. Com acesso ao condomínio, invadiam os apartamentos mediante arrombamento e subtraíam diversos objetos de valor, aproveitando-se da ausência dos proprietários — explica.
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As investigações ainda continuam, para identificar e prender outros envolvidos.
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