A quadrilha responsável pelo sequestro de três gerentes do Banco do Brasil de Lages e de 10 familiares deles, no domingo, teria no mínimo 10 integrantes.
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As primeiras pistas da polícia catarinense indicam que os criminosos podem ser do Paraná. Dois foram presos e a caçada deve se estender durante à noite na Serra.
O delegado da Divisão Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), Renato Hendges, que está em Lages, disse que o modo de agir da quadrilha leva a polícia a suspeitar que sejam integrantes de quadrilha especializada do Paraná ou Rio Grande do Sul.
A polícia informou que um dos veículos abandonados pela quadrilha, um Spin, havia sido roubado no dia 29 de agosto em Curitiba, o que levanta mais suspeitas de que sejam paranaenses. Dentro do carro, deixado em São José do Cerrito, a 40 quilômetros de Lages, havia munição para pistola 9 milímetros e coletes.
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O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) está com equipe de 20 policiais militares na região, perto da BR-282. O comandante do Bope, tenente-coronel Marcelo Cardoso, afirmou que o grupo está preparado para passar a noite na mata em busca dos assaltantes.
Dois criminosos foram presos à tarde em Fraiburgo, a 164 quilômetros, em um Corolla interceptado pela Polícia Militar. Eles estão sendo levados a Lages.
Tentativas em Curitibanos e Ponte Alta
A polícia suspeita que os ladrões sejam responsáveis por outras duas tentativas de ataques ocorridas na noite de domingo na região. Uma delas foi de assalto na agência do Banco do Brasil de Curitibanos. A segunda tentativa foi de sequestro de um gerente em Ponte Alta.
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Em Lages, as vítimas e os familiares sequestrados na noite de domingo foram libertados na manhã desta segunda-feira. Segundo a polícia, os criminosos fugiram após a polícia ser acionada, no meio da manhã, e não conseguiram levar o dinheiro do cofre da agência do Banco do Brasil em que trabalham os três gerentes.
Com informações dos repórteres Pablo Gomes e Sâmia Frantz