Após arrombarem um caixa eletrônico em um banco de Vitória (ES), uma quadrilha de Joinville foi presa pela Polícia Federal, na última sexta-feira. Os quatro homens foram autuados em flagrante pelos crimes de furto qualificado, quadrilha e resistência. As penas somadas podem chegar a 13 anos de prisão.

Continua depois da publicidade

De acordo com a PF, a quadrilha, especializada em arrombamento de caixa eletrônica, estava no Espírito Santo há uma semana, hospedados em um hotel Centro de Vitória. Ele teriam vindo da Bahia, onde cometeram outro assalto, em Itabuna. Os criminosos foram localizados com ajuda da PF baiana.

Os quatro têm idade entre 30 e 45 anos e sempre agiam de maneira parecida. Dois participantes ficavam do lado de fora do banco dando cobertura, enquanto os outros dois arrombavam o caixa.

Uma mesa era usada para encobrir a ação, assim como lonas colocadas no vidro, impedindo a visão por quem passasse pela rua. Eles ainda pintavam as câmeras de segurança com spray de tinta preta, para não serem identificados. Em seguida, as luzes onde ficavam as máquinas era cortadas.

Continua depois da publicidade

Enquanto um deles fazia um buraco no caixa com maçarico, o outro usava uma garrafa com água para molhar o aparelho, para o dinheiro não queimar. Dessa maneira, a Polícia Federal acredita que a quadrilha catarinense agiu em pelo menos três estados.

Com o grupo, foram encontrados R$ 500 mil

Com o grupo, também foram apreendidos dois cilindros de oxigênio, gás acetileno, pé de cabra, luvas de amianto e uma pistola 380. Também foram encontrados cerca de R$ 500 mil, em uma bolsa. A ação ocorreu por volta das 22h, no Centro de Vitória.

Um dos criminosos estava armado, reagiu à prisão e foi baleado. Ele foi encaminhado a um hospital. Os outros três foram levados à sede da PF em Vila Velha, na Grande Vitória.

Continua depois da publicidade

O jornal local, A Gazeta, relatou, no sábado, que a quadrilha aguarda a chegada de um advogado de Santa Catarina, para acompanhar o caso.

A PF do Espírito Santo foi procurada, neste domingo, para comentar o caso, mas como estavam em regime de plantão, apenas hoje terão outros dados para repassar. Em Florianópolis, a PF também não tinha mais detalhes. O delegado, Ildo Rosa, disse que foi surpreendido com a notícia e, hoje, pode ter mais informações.