Uma quadrilha de Joinville está sendo alvo de uma operação policial por furtos praticados em uma joalheria e uma agência bancária em Minas Gerais. Na manhã desta quarta-feira (31), foram apreendidas ferramentas utilizadas para os crimes nos bairros Boa Vista e Iririú.
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De acordo com o delegado Artur Vieira, da Polícia Civil de Minas Gerais, dois mandados de prisão preventiva foram decretados, no entanto, ninguém foi preso até o momento. O investigador acredita que, além desses dois homens, outras pessoas que também vivem em Joinville possam estar envolvidos na organização criminosa.
Vieira explica que os furtos ocorreram em uma joalheria, onde foi levado R$ 350 mil em ouro, jóias e pedras, e em um banco que fica dentro de um supermercado. Na ocasião, dois caixas eletrônicos foram arrombados, mas o valor do prejuízo não foi contabilizado.
Ambos os crimes foram cometidos na cidade de Teófilo Otoni (MG). Houve também uma terceira tentativa de roubo a outra joalheria, que foi frustrada porque havia pessoas no local. No estabelecimento, os ladrões abriram um buraco na parede com uma serra copo.
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— Eles saíam daqui [de Joinville] e iam lá para Minas Gerais. A princípio, houveram outros furtos semelhantes em localidades perto de Teófilo Otoni. Possivelmente, contavam com algum tipo de informação lá nas respectivas cidades onde os crimes eram praticados — explica o investigador.
Ainda conforme o delegado, os furtos desta quadrilha são bem elaborados, e outros mandados de buscas podem ser cumpridos em outras cidades do país. Agora, a Polícia Cívil deve ouvir familiares dos envolvidos nos crimes que estavam nas casas que foram alvos de buscas durante a operação desta manhã.
O intuito é conseguir mais informações que possam contribuir para as investigações.
— Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e podemos dizer agora que os envolvidos serão indiciados pelo crime [de furto], pois todos os indícios suficientes nós temos.

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