Uma quadrilha especializada em promover farra do boi em Santa Catarina, foi indiciada pela Polícia Civil nesta quinta-feira (1º) por maus-tratos, associação criminosa, receptação e adulteração de veículo. O grupo foi descoberto depois que um boi se jogou na piscina de um condomínio, ao ser perseguido por farristas em Bombinhas, no último domingo (28), conforme divulgou a colunista Dagmara Spautz. A prática foi identificada também em outras três cidades litorâneas: Porto Belo, Governador Celso Ramos e Tijucas.
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Perseguido por farristas, boi foi parar dentro de piscina em Bombinhas. Farra do boi é crime. Saiba mais no https://t.co/1ZcxiC2yKp pic.twitter.com/U9jErLAvji
— dagmara spautz (@dspautzsc) March 28, 2021
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Ricardo Melo, a investigação levou a polícia até o organizador dos eventos criminosos, em Bombinhas, ao fornecedor dos animais, em Tijucas, ao transportador dos bois, em São José, e outras pessoas responsáveis por financiar e por participar diretamente da prática.
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– A gente identificou uma verdadeira associação criminosa voltada à prática de crimes ambientais, especialmente a farra do boi. Diversas medidas cautelares foram realizadas, inclusive mandados de busca e apreensão que foram cumpridos em propriedades rurais e nas casas de indivíduos – disse Melo.

Caminhões utilizados para o transporte dos animais foram apreendidos. A polícia descobriu que alguns veículos usavam placas clonadas, por serem roubados ou furtados. Além disso, nove bois foram resgatados, segundo o delegado.
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A prática da farra do boi , além de cruel, é crime em Santa Catarina desde a década de 1990 e resulta em infração administrativa com pena de multa de até R$ 10 mil ou prisão, em caso de reincidência.
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