Uma quadrilha formada por ao menos 25 criminosos explodiu caixas eletrônicos de dois bancos em Guararema (cidade da Grande São Paulo), na madrugada desta quinta-feira (4). A Polícia Militar interveio, houve troca de tiros e, segundo a corporação, ao menos 11 criminosos foram baleados e morreram. Nenhum policial se feriu na ação.

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A ocorrência começou por volta das 4h30min e até 11h15min desta quinta, seguia em andamento. Membros do bando fugiram para uma região de mata do município e os policiais cercam a área para tentar localizá-los. Há feridos entre os fugitivos, segundo a PM.

Na fuga, parte do grupo entrou em uma casa, na estrada Municipal Doutor Hércules Campagnoli, e manteve uma família – casal e uma criança- refém. Ao escapar da residência, um criminoso foi baleado.

Os suspeitos usaram cinco carros blindados após o ataque às agências do Banco do Brasil, que fica ao lado da delegacia da cidade, e do Santander.

Em entrevista à TV Globo, Mário Alves da Silva, o comandante da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), disse que os criminosos já eram monitorados pelo Gaeco (Grupo de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público.

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— Já sabíamos que eles fariam um ataque na região territorial das cidades de Jacareí e Guararema. Só que não sabíamos o local exato desse ataque. Por isso, reforçamos a segurança nessas duas cidades nas últimas 24 horas — disse o comandante.

Para o comandante, o bando estava preparado para uma "ação de guerra". "Estavam equipados com luvas, balaclava e armas de grosso calibre", disse.

A polícia apreendeu, até o momento, sete fuzis, quatro pistolas, duas espingardas calibre 12 e uma grande quantidade de explosivos.

A ação dos criminosos causou terror na pequena Guararema, cidade de 28 mil habitantes localizada a cerca de 80 km da capital paulista.

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O Santander informou, por meio de nota, que houve "uma tentativa de furto na agência localizada na rua Major Paula Lopes, 57, e que está colaborando com as investigações." O banco disse ainda que nenhum valor foi levado da agência atacada. O Banco do Brasil também foi procurado pela reportagem, mas ainda não se manifestou.