O custo de vida em Florianópolis teve aumento de 0,95% no mês de agosto. A alta foi puxada principalmente pela alimentação (1,21%) e pelos serviços públicos (1,28%). Por outro lado, os produtos não alimentares tiveram seus preços reduzidos em 0,44%, evitando inflação ainda maior. Os números são do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas da Udesc e foram divulgados nesta quarta-feira pela Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF).
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O aumento de agosto representa mais que o dobro da inflação registrada no mês de julho, quando a alta foi de 0,38%. Já em relação a agosto de 2014 – quando o aumento foi de apenas 0,19% -, a alta é de 0,76 ponto percentual. Com os números de agosto, a inflação acumulada dos últimos doze meses chegou a 9,89% na Capital. Considerando apenas os oito primeiros meses do ano, a alta nos preços é de 7,19%.
Entre os produtos que influenciaram o resultado estão as carnes, com aumento de até 4,34% – caso da carne moída – e o leite, que subiu 2,42%. Também sofreram reajustes significativos as tarifas de energia elétrica (3,63%) e de água e esgoto (11,94%). Na alimentação fora de casa, o preço da comida a quilo registrou alta de 2,73%.
Entenda o índice
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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Florianópolis é calculado desde 1968 pela Udesc, em trabalho coordenado pelo administrador Hercílio Fernandes Neto. Ele reflete a variação de preços incidentes sobre os orçamentos das famílias da Capital, com base na comparação de valores de 319 itens. A relevância de cada produto para o cálculo foi definida por meio de uma pesquisa de orçamento familiar, também realizada pela Udesc.