O presidente russo, Vladimir Putin, advertiu a chanceler alemã, Angela Merkel, de que a Ucrânia está “à beira de uma guerra civil“, após o envio de tropas ucranianas para combater separatistas no leste do país, informou o Kremlin nesta quarta-feira.
Continua depois da publicidade
– O presidente russo destacou que a escalada brutal do conflito deixou o país à beira de uma guerra civil – declarou o Kremlin em um comunicado publicado após conversa por telefone entre os dois dirigentes.
Leia mais:
> Premiê russo diz que Ucrânia está à beira da “guerra civil”
> Tropas ucranianas se deslocam para aeroporto ao sul de Slaviansk
Continua depois da publicidade
> Putin cobra de Ban condenação à ofensiva ucraniana no Leste
> Blindados ucranianos avançam em direção a Slaviansk
Os dois líderes “assinalaram a importância” das discussões previstas para 17 de abril e “manifestaram sua esperança de que o encontro em Genebra possa dar um sinal claro para reverter a situação de forma pacífica”.
Uma reunião entre representantes de Ucrânia, Rússia, Estados Unidos e União Europeia analisará a crise ucraniana em Genebra, nesta quinta-feira.
As ações do Exército ucraniano no leste do país apresentam “um recurso inconstitucional à força contra manifestações pacíficas”, destaca o comunicado do Kremlin. Putin lembrou ainda a importância de se estabilizar a economia ucraniana e de manter o fornecimento de gás russo à Europa.
Em outra conversa, com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o presidente russo “destacou que esta escalada brutal é consequência das políticas irresponsáveis de Kiev, que tem ignorado os direitos e interesses jurídicos da população russófona do país”.
Continua depois da publicidade
Também considerou “inaceitável” o uso da força contra “movimentos civis de protesto” no leste da Ucrânia.