Os 220 purificadores de água entregues no Rio Grande do Sul, na quarta-feira (8), têm a capacidade de tornar a água de enchente potável em segundos. Os aparelhos foram comprados por meio de uma campanha do influenciador Felipe Neto, que arrecadou mais de R$ 4,8 milhões, e levados ao Estado pela Força Aérea Brasileira (FAB).
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— É uma tecnologia muito eficiente e de fácil manuseio. E nós trouxemos hoje 220 purificadores. Cada purificador tem a capacidade de purificar 5 mil litros de água por dia. Isso nos permitirá purificar 1,1 milhão de litros de água/dia — disse Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), em coletiva de imprensa.
FUNCIONANDO!!!
— Felipe Neto 🦉 (@felipeneto) May 8, 2024
Os purificadores estão sendo instalados e a Defesa Civil está ensinando os locais a como operar.
Muito muito muito feliz. Olhem o resultado disso! pic.twitter.com/bGsZwPkUQv
Como funcionam os purificadores
Os purificadores enviados ao Rio Grande do Sul são produzidos pela PWTech (sigla para Pure Water Technology), empresa com sede em São Carlos (SP). A startup surgiu em 2019 com o propósito de levar a água potável a lugares de difícil acesso, de acordo com informações do g1.
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Segundo a fabricante, cada equipamento tem um custo de R$ 18 mil e foi acompanhado de um kit de manutenção e um filtro de linha, totalizando R$ 22 mil. O purificador consiste em uma caixa com menos de 1 metro de largura e 43 cm de altura, e aproximadamente 18 quilos, capaz de purificar água doce contaminada de rios, lagos e açudes.
A tecnologia desenvolvida para a “estação de tratamento portátil” contempla um processo bastante simples: se inicia com uma cloração, passa por dois níveis de filtro particulado e acaba em uma membrana de ultrafiltração, que nada mais é do que o filtro usado em máquinas de diálise.
Onde os purificadores já foram usados
No Brasil, os equipamentos já foram destinados a áreas remotas e sem infraestrutura de saneamento básico, como a Ilha do Bororé, em São Paulo, e comunidades indígenas Yanomami, no Amazonas.
Também se destina a programas na área de saúde e educação, disponibilizando água limpa para Unidades Básicas de Saúde e escolas.
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Os purificadores estão em mais de 20 países, em projetos e ações da ONU para crises humanitárias em regiões de conflito e sob o efeito de emergências climáticas, como Ucrânia, Faixa de Gaza, Síria, Haiti, Paquistão e Etiópia.
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