“A D/Araújo Comunicação celebra hoje três décadas e, por isso, provoco uma reflexão: como ter longevidade num mercado altamente competitivo como o da propaganda? Independentemente da localização, contexto histórico ou tecnológico, tenho uma teoria: venda mais do que ideias; venda proximidade, experiências de consumo. Quem trabalha com comunicação precisa entender cada vez mais de pessoas.
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Não basta aos clientes se identificarem com produtos e serviços, e sim com a alma da empresa, o conjunto de informações que têm mais a ver com a atitude da marca do que com qualquer fator ligado diretamente a processos produtivos. Comunicadores se veem na missão de gerar essa empatia, sem esquecer de surpreender sempre e impactar nos resultados dos clientes. Esse tal resultado só existe quando você está aberto à inovação. E não me refiro a nada mirabolante, apenas ao compromisso de emprestar à marca sempre um novo frescor, que a mantenha revigorada e atrativa.
A aposta em relacionamento torna-se mais do que certeira, imprescindível. Conhecer bem e saber exatamente onde está seu público-alvo, é a primeira lição dessa jornada. Vira e mexe sentenciam à morte veículos como a TV, os impressos ou o rádio. Não acredito no esgotamento dessas mídias; elas se transformam, migram e se integram a diferentes plataformas. As boas ideias prosperam em qualquer mídia. Além disso, a competitividade exige profissionalização cada vez maior.
Apostar só no feeling é dar tiro no pé. Pesquisa, análise e estratégia são tripés. É a criatividade com certa bossa business. É o lado positivo da evolução: mais precisão, mensuração e assertividade. Sensibilidade aliada a conhecimento e respaldo técnico. É assim que tenho a satisfação de ver a D/Araújo construindo os próximos 30 anos.”
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