Até a noite deste sábado, o cenário eleitoral de Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, tinha três candidatos a prefeito. Pouco antes da meia-noite, porém, o PT, que havia aprovado o nome do ex-ministro Altemir Gregolin, desistiu de ter candidatura própria e decidiu apoiar o prefeito Edson Piriquito (PMDB), que tenta a reeleição.
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Segundo Gregolin, a decisão segue uma orientação nacional do partido, de unificar os aliados do governo Dilma.
– A intenção é fortalecer o candidato e evitar um retrocesso – disse o ex-ministro, que vai se dedicar às campanhas de outros candidatos do PT pelo Estado.
Para Piriquito, a decisão do PT trouxe um novo fôlego à campanha. O prefeito, que fecha acordo com partido pela primeira vez, definiu a reviravolta como emblemática.
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– É uma parceria a longo prazo – disse.
Piriquito concorrerá à reeleição ao lado do atual vice, Cláudio Dalvesco (PR), que desbancou o ex-secretário de Planejamento, Auri Pavoni (DEM), e o ex-secretário da Fazenda, Fábio Flor (PP). Segundo Piriquito, a campanha deverá se pautar na continuidade dos projetos de governo.
Com a desistência do PT, a disputa será polarizada entre Piriquito e o candidato do PSDB, Fabrício de Oliveira, que trará como candidato a vice o ex-prefeito Rubens Spernau, também tucano. A divergência entre os partidos é histórica na cidade.
No sábado, o PSDB fechou acordo com o PSD, que também desistiu de ter candidato próprio. A chapa proporcional conta ainda com PPS, PSL, PTB, PSB, PTN, PRP e PT do B.
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O PMDB ainda não divulgou a lista de todos os partidos aliados em Balneário Camboriú.