Tentando se reestruturar depois do fim do governo Carlito Merss, o PT de Joinville irá escolher um novo presidente neste domingo. Depois de seis anos do comando de Irio Côrrea, da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), ligada ao ex-prefeito, quatro candidatos se colocam na disputa, que pode contar com dois turnos.
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Embora o PT tenha 2.648 filiados atualmente em Joinville, só 885 estarão aptos a votar. Isso porque o partido só permite que seus filiados que estejam com as contribuições em dia – R$ 20 anuais – participem. Mesmo assim, há incerteza sobre o resultado da eleição. Quem surge como favorito é João Batista de Souza. Aliado de Carlito, do vereador Manoel Bento e de Lioilson Correa, além do ex-deputado estadual Francisco de Assis, ele faz parte da corrente majoritária do PT, a CNB.
A possibilidade de segundo turno, em data a ser definida caso haja necessidade, é grande, e o vereador Adilson Mariano vê nisso a chance de levar a Esquerda Marxista para o comando da sigla. Caso essa corrente seja a vencedora, o partido passaria por uma grande reestruturação, com o fim das coligações em Joinville, além de uma guinada em direção a movimentos sociais.
Os outros candidatos são militantes de correntes minoritárias no PT de Joinville. Inês Gonçalves faz parte da corrente CNB, mas resolveu se lançar candidata. Enquanto isso, Osvaldo de França sai pela corrente O Trabalho, que defende o transporte público gratuito pela população.
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Reafirmação do partido
Presidente que deixa o comando do PT de Joinville após seis anos, Irio Correa acredita que quem assumir o comando da sigla terá como tarefa a reestruturação e a reafirmação do partido após as derrotas nas últimas eleições.
– Temos que aumentar nosso quadro de filiados e reafirmar o PT como uma das grandes forças de Joinville. Além disso, precisamos formar novas lideranças para fortalecer nossa nominata para as eleições – comentou.
O pleito de domingo
Como vai funcionar a eleição
– Estão aptos a votar os 885 filiados petistas, entre 2,6 mil, que estão com as contribuições em dia.
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– Cada eleitor votará para presidente nacional, estadual e municipal, além da chapa nacional, estadual e municipal.
– As eleições de chapa serão definidas no domingo, enquanto os presidentes do partido só serão definidos caso alguém atinja mais de 51% dos votos.
– Caso seja necessário segundo turno, a data de uma nova eleição ainda será definida.
– O mandato do presidente municipal é de quatro anos. Pode haver reeleição.