Somos leitores desde que nascemos. Lemos o mundo a partir do que vemos, sentimos, e nos tornamos ativos e participativos à medida que a leitura nos cerca. Cada leitor possui uma experiência própria, o que torna a leitura única e diferente. A criança quando chega ao universo escolar já é experiente no mundo da leitura. Quando alguém lê para ela, a mesma sente prazer em ouvir e imaginar tudo que possa estar acontecendo enquanto ouve.
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Para Rubem Alves, a aprendizagem da leitura começa antes da aprendizagem das letras: quando alguém lê e a criança escuta com prazer. A criança volta-se para aqueles sinais misteriosos chamados letras. Deseja decifrá-los, compreendê-los, porque eles são a chave que abre o mundo das delícias que moram no livro! Deseja autonomia: ser capaz de chegar ao prazer do texto sem precisar da mediação da pessoa que está lendo. Com o passar do tempo, ela percebe que precisa de outros símbolos para conseguir, e a leitura passa a ter um novo significado, como se fosse um ponto de encontro entre o leitor e o autor. À medida que a criança vai decodificando o que lê, ela desenvolve diferentes habilidades, sendo a leitura o ponto de partida no favorecimento da oralidade, ortografia, bem como sua criticidade.
A leitura estimula a curiosidade, a imaginação e a informação. O papel dos pais nesse processo é de suma importância. Há de se ter tempo, há de se ter algumas horas e momentos, pois tudo passa muito rápido e as fases da vida também. Como pais, cabe a percepção do que de fato deixaremos aos nossos filhos. Sem livros, sem contos vividos ou ouvidos, sem a estimulação do seu dia a dia, a criança será incapaz de escrever a sua própria história.
A leitura aproxima a família e é por meio desse momento que as crianças modelam, descobrem as experiências vividas pelos familiares e sentem o prazer de imaginar e muitas vezes viver o que estão ouvindo. Precisamos abrir esse mundo para nossas crianças, pois “Quem gosta de ler, tem nas mãos a chave do mundo”(Rubem Alves).
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