Palavras são ferramentas que uso toda semana. Gosto disso e cada vez mais vou seguindo esse caminho que me deixa muito feliz e de bem comigo mesmo. Na vida, depois de um tempo descobri que aprendi coisas muito importantes com meu velho pai. Isso me alegra. Hoje tenho uma profissão que ajuda as pessoas a perceber as suas próprias vidas. Lembro quando meu pai dizia: “Meu filho, leia. Pois quem lê fica mais inteligente para a vida, para as coisas ao redor”.

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A psicologia ajuda as pessoas a manter uma melhor qualidade de vida, a manter a cabeça bem leve, bem legal. Mas milagres ninguém faz. Uma boa parte das pessoas viveria melhor se fizesse psicoterapia. Por quê? O ser humano fantasia muito. Pensa coisas que talvez dificilmente aconteçam.Nos atrapalhamos muito por achar que merecemos pouco. Acho que merecemos muito. Nascemos para ser bem mais felizes do que somos. Mas não nos contaram essa história direito. Somos apresentados a histórias de culpa, deveres e mais culpa. Somos demais críticos ou controlados. Nesse sentido não é estranho: quando algo começar a ir muito bem, possivelmente damos um jeito para que desmorone.

Muitas vezes trazemos as frases: “Não mereço ser feliz. Quem sou eu para estar bem, ter saúde, alguma segurança e alegria”. Vivemos o efeito de muita raiva acumulada, mal-entendidos nunca explicados, mágoas infantis, obrigações excessivas e imaginárias. Somos ofuscados pelo ideal de pai e de mãe, de esposa, de filhos. Filhos mais que perfeitos. Sofremos pelo peso do quanto “sofremos” por nos acostumarmos com a dor. Infelizmente a gente se acostumarmos com a dor. Exemplo disso é: escolhemos remédios ao invés da saúde, nos fechamos para os afetos em lugar de lhes de abrir espaço. Por fim, corremos em busca de mais dinheiro do que precisamos.