O PSB, de Eduardo Campos, confirmou no início da tarde deste sábado a aliança com a Rede de Sustentabilidade, de Marina Silva, para as eleições presidenciais de 2014. O acordo será detalhado em entrevista coletiva às 15h30min, no Hotel Nacional, em Brasília.
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Com o seu partido rejeitado pelo TSE, a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente deve ser candidata a vice na chapa liderado por Campos.
Faremos uma coletiva de imprensa às 15h30 no Hotel Nacional em Brasília, com transmissão ao vivo pelo site http://t.co/XXynNTODCK
– Marina Silva (@silva_marina) October 5, 2013
O acordo entre Marina e o PSB inclui um abrigo “transitório” aos apoiadores da Rede que queiram disputar as eleições do ano que vem. Pelo acordado diretamente entre o governador pernambucano e a ex-senadora, os dois se postulariam como “pré-candidatos” ao pleito de 2014, sendo que a definição do nome principal da chapa se daria no futuro, “sem ansiedade”.
Mas o coordenador executivo da Rede, Bazileu Margarido, revelou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que a ex-senadora “se disporia” a ser vice de Campos por “reconhecer” a sua candidatura.
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Segundo Bazileu, a opção pelo PSB se deu por “maior identidade programática e nos estados”. Agora, O PSB e os marineiros tentam trazer o PPS para essa aliança, partido de faz oposição ao governo Dilma Rousseff e que ofereceu abrigo à Marina quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou o pedido de registro da sigla.
O deputado federal Walter Feldman (PSDB-SP), um dos apoiadores do projeto de Marina, é o encarregado de tentar trazer o PPS para o time. Eduardo Campos aceitou oferecer um abrigo “transitório” aos membros da Rede Sustentabilidade. Dessa forma, o partido não questionaria o mandato dos marineiros que chegassem a um cargo eletivo pelo PSB e decidissem migrar quando a sigla de Marina conseguir se viabilizar na Justiça.
A união de Marina e Campos criaria uma terceira via na disputa pelo Planalto, em contraposição à candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e à postulação do oposicionista Aécio Neves (PSDB).