Ele já tinha pensado em se aposentar, mas adiou o projeto e acabou novamente assumindo o gol da Chapecoense contra o Figueirense, após as lesões de Danilo e Sílvio. E apesar da derrota por 1 a 0, Nivaldo fez pelo menos duas defesas difíceis. E se antes do jogo pairava alguma dúvida sobre a condição do “velhinho”, Nivaldo mostrou que, apesar dos 40 anos (faz 41 em março), o técnico Vinícius Eutrópio não precisa se preocupar com o setor na partida contra o Metropolitano, neste domingo.

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No ano passado não foi bem no Catarinense e acabou substituído por Danilo, que virou destaque do time. Mesmo assim teve a oportunidade de jogar contra o Cruzeiro e Goiás, realizando o sonho de disputar uma Série A. Depois de uma carreira vitoriosa, pensou em abandonar as luvas. Mas o Rogério Ceni do Verdão continuou e novamente fez os narradores gritarem: Nivaaaaldo. Já são 275 jogos pelo clube.

O goleiro conversou com o Diário Catarinense sobre a volta a titularidade e como é atuar nove vezes defendendo as cores da Chapecoense no Estadual.

Diário Catarinense – Como é disputar o nono Campeonato Catarinense pela Chapecoense?

Nivaldo – Essa ano não esperava nem jogar. O Danilo e o Sílvio são goleiros mais novos e estavam muito bem. Tinha decidido parar, mas pediram para continuar. Fiquei para compor o grupo e ajudar os mais novos.

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DC – Havia torcedores que até estavam preocupados sobre a tua real condição de voltar a ser titular.

Nivaldo – Eu continuei treinado normalmente e fiquei pronto pois sei que de uma hora para outra pode surgir oportunidade. Claro que a idade começa a pesar mas sempre disse que iria continuar enquanto tivesse bom rendimento.

DC – Lembro que nem você esperava estar jogando tanto tempo, não é?

Nivaldo – Eu já pensava em parar há uns quatro ou cinco anos. Mas o time foi conquistando os acessos e tinha o sonho de parar só quando o time tivesse na Série A.

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DC – Como é ser um dos jogadores mais velhos do campeonato e o mais velho do grupo da Chapecoense?

Nivaldo DC – É bacana. Os mais novos que conhecem a minha história ficam admirado. Outros ficam surpresos e dizem: – Puxa, tu já tens 40 anos. Tem uns que me chamam de tiozão.

DC – Você é um cara que se cuida para poder chegar nesse nível, certo?

Nivaldo – Não faço nada exagerado. Sou mais caseiro. Mas tomo cerveja, como churrasco. Só que é tudo dentro de um limite. Acho que a questão do peso ajuda, sempre fiquei entre 77 e 79 quilos.

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DC – Como você encara o jogo contra o Metropolitano.

Nivaldo – Vai ser um jogo bom. Eles venceram o Avaí e agora jogam em casa. Vamos trabalhar para fazer um jogo bom.

DC – Qual é sua meta ainda?

Nivaldo – Espero que o time continue na Série A. Aí no final do ano me aposento.

FICHA TÉCNICA

METROPOLITANO

Maurício; Carlos Alberto (Maicon), Neris, Elton, Diego; José Lucas, Rodney, Altino, Gustavo Sauer; Trípodi e Ariel

Técnico: Pingo

CHAPECOENSE

Nivaldo; Apodi, Rafael Lima, Thiego, Dener; Wanderson, Abuda (Richarlyson), Nenén; William Barbio, Ananias e Roger (Bruno Rangel)

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Técnico: Vinícius Eutrópio

Arbitragem: Héber Roberto Lopes, auxiliado por Kléber Lúcio Gil e Maira Americano Labes Horário: 16h

Local: Estádio do Sesi, em Blumenau