Uma das principais publicações científicas internacionais, a revista Nature divulgou nesta quarta-feira (13) a lista das dez pessoas mais influentes no mundo para a ciência. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, foi eleita por chamar a atenção para questões cruciais a respeito da Amazônia.
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Marina Silva é descrita pela Nature como “protetora da Amazônia” e aquela que ajudou a reverter o desmatamento desenfreado que vinha ocorrendo na floresta no governo de Jair Bolsonaro. Segundo a revista, em um ano de más notícias ambientais, com aquecimento global recorde, ondas de calor escaldantes e incêndios, Marina Silva transmitiu uma mensagem de esperança no dia 3 de agosto: anunciou que houve uma queda de 43% nos alertas de desmatamento com base em imagens de satélite da floresta amazônica entre janeiro e julho de 2023, em comparação com o mesmo período de 2022.
A ministra também retomou o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), que o governo Bolsonaro havia extinguido. Além disso, restabeleceu o apoio ao policiamento da região para fazer cumprir as regulamentações ambientais. Entre janeiro e julho, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu 147% mais multas por crimes ambientais do que a média entre 2019 e 2022.
A revista destaca que no governo de Bolsonaro houve redução de 40% nas multas por crimes ambientais e a exploração madeireira na Amazônia aumentou cerca de 60% em comparação com os quatro anos anteriores.
A lista elaborada pela Nature ressalta o papel de pessoas que ajudaram a fazer descobertas na ciência e que chamaram atenção para questões cruciais. A própria revista explica que não se trata de um prêmio ou de um ranking, mas de uma seleção compilada pelos editores da Nature para destacar as histórias mais interessantes do ano.
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A lista completa e o perfil dos selecionados estão disponíveis na página da Nature na internet.
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