Já levou um “torraço” do sol porque não reaplicou o protetor conforme as orientações do fabricante? Os produtos dermocosméticos (itens que agem nas camadas mais profundas da pele e se aproximam muito dos medicamentos) podem ser a salvação para os esquecidos de plantão. Novos princípios ativos podem permanecer na pele por até 12 horas, conforme o professor de Cosmetologia Maurício Pupo.

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Ele orienta que os consumidores procurem por produtos que informem no rótulo a durabilidade do produto na pele. Também é recomendável estar atenta ao grau de proteção e à validade. Quanto mais clara a pele, maior deve ser o flitro de proteção solar (FPS). Quem tem pele oleosa deve priorizar os protetores oil free (sem óleo). O preço dos dermocosméticos é um pouco acima dos tradicionais: os protetores podem custar de R$ 60 até R$ 300.

Conforme Pupo, a radiação potencializa a ação de enzimas que degradam a elastina e as fibras de colágeno. Os banhos de sol favorecem a perda de luminosidade e tonicidade da pele, diminuem a capacidade de retenção de água e podem deixar manchas e áreas mais flácidas, que favorecem o aparecimento de rugas e as linhas de expressão.

Após a exposição solar, use e abuse dos hidratantes facial e corporal. Os cremes, especialmente os dermocosméticos, recuperam a hidratação natural da pele, que perde água e se torna mais ressecada depois dos banhos de sol.

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– A aplicação de cremes regulariza o nosso hidrantante natural, que é o manto hidrolipídico (mistura do suor e gordura). Por mais que se use protetor durante a exposição ao sol, nunca se está 100% protegido contra os radicais livres- explica o cosmetólogo.

Então, antes de estender a canga na areia, compre um bom filtro solar e hidratante para rosto e rosto. Se o bolso permitir, dê preferência para os dermocosméticos.