Nas redes sociais, mais de 1,6 mil pessoas tinham confirmado presença na mobilização para unir Itajaí e Balneário Camboriú quarta-feira à noite no fechamento da Avenida Osvaldo Reis. No horário do protesto, porém, poucas dezenas de manifestantes foram às ruas, e o bloqueio na via que liga as duas cidades não ocorreu até as 20h30min.
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Por volta de 19h – 30 minutos depois da previsão de início do ato -, menos de 20 pessoas, a maioria adolescentes, se concentravam na Avenida Sete de Setembro, em frente ao Corpo de Bombeiros. Já no posto de gasolina escolhido como ponto de encontro em Balneário a situação foi semelhante, com menos de 40 manifestantes protestando.
Em Itajaí, a Codetran e a Polícia Militar se prepararam para o protesto, e no começo da noite vários agentes, soldados e viaturas estavam posicionados próximo do Cemitério da Fazenda. A pouca adesão ao protesto surpreendeu até a Polícia Militar, que soube da manifestação pelas redes sociais e também foi avisada informalmente por lideranças do movimento.
Conforme a Codetran, em razão do público pequeno e da falta de organização o bloqueio da Osvaldo Reis foi descartado, até para garantir a segurança dos protestantes. Navegantes também teve protesto na noite de quarta, reunindo aproximadamente 50 pessoas.
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Balneário
Em Balneário Camboriú o comandante da Polícia Militar local, tenente-coronel Marcello Martinez Hipólito, acredita que o enfraquecimento do movimento nas ruas se deve à formalização das reivindicações.
Nos últimos dias a PM, líderes dos movimentos e representantes da sociedade civil organizada, como prefeitura, Câmara de Vereadores e OAB, têm se reunido para debater propostas e soluções para as cobranças das manifestações.