Os protestos contra o aumento da passagem em São Paulo terminaram com mais de 200 pessoas detidas pela Polícia Militar. Na manhã desta sexta-feira, apenas quatro continuariam detidos.
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Segundo o jornal Folha de S.Paulo, foram 235 detidos ao longo do quarto dia de protestos na capital paulista. Os quatro que continuam presos, sem direito a fiança, por formação de quadrilha, segundo a publicação.
Os manifestantes presos estão em uma carceragem da 2ª Delegacia da Polícia Civil no centro da cidade.
Após os confrontos da noite de quinta-feira, o prefeito Fernando Haddad (PT) criticou a conduta da Polícia Militar na repressão ao protesto do Movimento Passe Livre (MPL).
– Na terça-feira, a imagem que ficou foi a da violência dos manifestantes. Infelizmente hoje (ontem) não resta dúvida de que a imagem que ficou foi a da violência policial – disse.
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Haddad afirmou que “há fatos a serem apurados” pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).
– Entendo que o secretário (Fernando) Grella (Vieira), ao abrir um inquérito para a apuração rigorosa dos fatos, agiu corretamente”, disse. “É evidente que a imagem que ficou é esta: de um possível excesso da força policial.”
No fim da noite, enquanto a manifestação ainda acontecia, Alckmin usou o Twitter para comentá-la. “Depredação, violência e obstrução de vias públicas não são aceitáveis. O governo de São Paulo não vai tolerar vandalismo”, escreveu. O governador aproveitou também para parabenizar Guaratinguetá por seus 383 anos, texto pelo qual foi criticado por usuários na rede social.
Pela manhã, Alckmin manteve suas atividades em Santos, na comemoração dos 250 anos de nascimento de José Bonifácio de Andrada e Silva, o patriarca da Independência do Brasil. Na ocasião, descartou a redução da tarifa de trens e metrô e voltou a destacar que quem destruir patrimônio “será punido”.
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