Empresários, caminhoneiros e moradores de Dionísio Cerqueira e cidades vizinhas fizeram na manhã desta sexta-feira um ato contra as paralisações que estão ocorrendo na aduana de cargas, que fica na fronteira com a Argentina.

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O ato iniciou às 8h30, em frente a Associação Comercial e Empresarial de Dionísio Cerqueira, Barracão-PR e Bom Jesus do Sul-PR (Ascoagrin).Os manifestantes fizeram uma caminhada até a sede da Receita Federal e depois foram até a Aduana de cargas.

A secretária-executiva da Ascoagrin, Andressa Stamm, disse que em virtude da greve dos auditores e analistas da Receita Federal, não estão sendo liberadas cargas nas terças e quintas-feiras. Isso estaria prejudicando o movimento no comércio da cidade e também ameaçando os empregos da região.

Diariamente passam pela aduana entre 50 e 60 caminhões. O movimento mensal é de R$ 150 milhões. Os empresários querem a volta do atendimento todos os dias. Inclusive devem entrar com um mandado judicial de segurança para garantir a liberação das cargas.

Representantes dos servidores alegam que as cargas represadas são liberadas com prioridade nos dias seguintes e que o impacto final é mínimo. Eles querem pressionar o Governo Federal a cumprir acordo de reajuste de 5% ao ano mais bônus por produtividade.

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