Pelo menos 15 pessoas maiores de idade foram presas, além de cinco adolescentes apreendidos, nas manifestações que antecederam o jogo de abertura da Copa das Confederações, entre Brasil e Japão.

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Houve feridos quando o Batalhão de Choque da Polícia Militar decidia dispersar os manifestantes com gás lacrimogêneo, bombas de efeito moral e balas de borracha.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, foi conversar com manifestantes a pedido da presidente Dilma Rousseff, e pediu que o problema fosse resolvido “com diálogo”.

– Eu vim aqui oferecer diálogo aos manifestantes – disse aos repórteres.

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Como os protestos coincidiram com a chegada de torcedores, muitas crianças acabaram atingidas pelo gás – era chocante a imagem delas chorando e tentando proteger os olhos com camisetas da Seleção.

Em um dos avanços contra o protesto, a PM começou a atirar em manifestantes que não ofereciam nenhuma resistência: estavam simplesmente sentados, gritando palavras de ordem como “violência não”. A impressão foi que os policiais esperaram reduzir o fluxo de torcedores para agir. Pelo menos dois ficaram feridos – um rapaz, com um tiro na perna, e uma mulher, atingida na cabeça. Foram, ambos, rapidamente retirados do local pelos policiais.

Outro momento de tensão foi quando a polícia interveio ao ver manifestantes jogando água e criticando torcedores com frases como “vestir a camiseta da Seleção não te faz mais brasileiro”.

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