O protesto que começou de forma pacífica no Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, acabou em confronto entre manifestantes e Polícia Militar na noite desta terça-feira. Por volta das 18h, cerca de 150 pessoas se reuniram no local para pedir a saída do governador Geraldo Alckmin e a desmilitarização da Polícia Militar, segundo informações da GloboNews.
Continua depois da publicidade
Os manifestantes decidiram caminhar até a Avenida Paulista, por volta das 19h. O tráfego foi bloqueado no local.
Cerca de 210 policiais da Força Tática acompanharam o percurso. Ao menos 200 carros e motos da polícia foram colocados na Avenida Faria Lima.
Organizadores do ato disseram na ocasião que os black blocs (grupo de anarquistas que prega a depredação do patrimônio público e privado nos protestos) se infiltraram no ato organizado, que era pacífico. O grupo, que estava na Avenida Rebouças, pichou uma concessionária de veículos, carros e estabelecimentos comerciais.
Vândalos depredaram agências bancárias. Com os rostos cobertos, manifestantes usaram marretas e pedras nos ataques. PMs jogaram bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo e atiraram com balas de borracha para dispersar o grupo.
Continua depois da publicidade
Segundo a Polícia Militar, 15 pessoas foram detidas pelo policiamento local e cinco pelas Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota).
Na madrugada desta terça-feira, a página do Anonymous Brasil no Facebook divulgou que o evento criado para marcar o “2º Ato contra os Governadores de São Paulo e do Rio de Janeiro” foi deletado sem autorização. Eles trataram o ocorrido como censura e que o fato mostrava que o governo estava com medo do povo.