O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, prorrogou a prisão temporária do ex-vereador Alexandre Romano (PT), de Araraquara (SP).

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Ele foi preso na 18ª fase da Operação Lava-Jato, desencadeada semana passada. Romano é apontado como um dos operadores do desvio de R$ 52 milhões em contratos do Ministério do Planejamento. Conforme a Polícia Federal, ele recebia recursos desviados da pasta desde 2010. A propina ia para empresas ligadas a ele ou que eram indicadas por ele, como empresas de fachada, consultorias e escritórios de advocacia.

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As empresas contratadas teriam repassado os valores a operadores ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT), como Milton Pascowitch, que assinou acordo de delação premiada e está em prisão domiciliar. Ele disse que parte das propinas era controlada pelo ex-deputado federal e ex-ministro José Dirceu, que também está preso, numa cela da PF em Curitiba.

A PF chegou a pedir a prisão preventiva de Romano – o que acarretaria mais tempo dele atrás das grades. Mas o juiz Moro prorrogou por um dia a prisão temporária, que já durou cinco dias.

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*Agência Brasil