Em um levantamento parcial, o proprietário da fábrica de cadeiras incendiada nesta madrugada, em Palhoça, estima que o prejuízo possa chegar em R$ 60 mil. O incêndio, que pode ter sido criminoso, está sendo investigado pela Inteligência da Polícia Militar e pela Polícia Civil. Durante a manhã, peritos do Instituto Geral de Perícias (IGP) estiveram no local e comprovaram que gasolina tenha causado o incêndio.
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Gilberto Cardozo, proprietário da empresa está desolado com o ocorrido. O enteado dele, Moises Costa, disse que o padrasto, a mãe e os dois irmãos, um de 14 e outra de 20 anos, estavam dormindo na hora da ocorrência.
– Um senhor que mora próximo ao local viu um carro parando e duas pessoas descendo dele na frente da fábrica – disse Moises.
O homem contou ainda para a família que teriam jogado algo debaixo da porta da garagem e atearam fogo. Esse senhor chamou os bombeiros e acordou a família.
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– Meu padrasto viu as chamas e teve que pular a janela de quase quatro metros de altura – contou Moises.
Para salvar a família o proprietário da fábrica precisou da ajuda dos vizinhos. Com uma escada a esposa e os dois filhos puderam sair do prédio em chamas.
O carro da filha de 20 anos, que havia comprado o veículo há 45 dias foi destruído pelas chamas. O outro veículo foi salvo do incêndio pela família. O Corpo de Bombeiros utilizou cerca de 5 mil litros de água para controlar o incêndio.
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– Vamos ver se as câmeras de algum prédio próximo ao local tenha flagrado a ação – disse o enteado.
Até o começo da tarde desta segunda-feira, a PM confirmava 112 atentados em 37 municípios do Estado. O último ataque confirmado foi o incêndio na base da PM em Lages, na quarta-feira, dia 20 de fevereiro.