Benjamin Lucian, proprietário da fazenda ocupada por integrantes do Movimento Sem Terra (MST) no interior de Água Doce, no Meio-Oeste, disse que nesta segunda-feira vai reunir documentos que servirão de base para um pedido judicial de reintegração de posse da propriedade.

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Na madrugada de sábado, cerca de 60 famílias ocuparam a fazenda. De acordo com a Polícia Militar (PM), que fez um levantamento da situação, a ocupação das terras é pacífica.

Lucian, morador do centro da cidade, comunicou as autoridades policiais sobre a ocupação do local, onde cultiva gado, cabritos e suínos. Ele preferiu não ir até a fazenda e registrou ocorrência policial, mas afirmou que os sem-terra derrubaram árvores para montar o acampamento.

De acordo com a PM, pelo menos 200 pessoas estão na propriedade rural desde a madrugada de sábado e não informaram quais são as reivindicações. Para entrar na fazenda, eles arrombaram o portão, e a seguir, iniciaram a montagem do acampamento. O levantamento da PM não apontou estragos em benfeitorias.

O responsável pela delegacia, Bruno Barbosa, disse que, aparentemente, o movimento é pacifico. Há as ferramentas de trabalho, facas e foices, mas armas de fogo não foram encontradas. Os policiais militares efetuaram rondas às margens da fazenda.

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