O procurador do Ministério Público Federal (MPF) em Criciúma, Darlan Dias, aguarda para o próximo dia 28 um novo encontro entre os representantes das Empresas Rio Deserto e os agricultores da localidade de Santa Cruz e Vila Esperança, em Içara, Sul do estado. A carbonífera pretende instalar uma mina de carvão e os agricultores protestam.

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Uma proposta de conciliação entre os envolvidos foi apresentada pelo próprio procurador para que a empresa carbonífera restrinja a área de mineração, o correspondente a 10% da jazida. Conforme o procurador, as empresas Rio Deserto concordaram em não minerar cerca de 90 hectares da jazida em troca da pacificação no processo.

Na última sexta-feira, os representantes do Movimento pela Vida receberam a proposta, de iniciativa do procurador, e questionaram sobre o monitoramento de recursos hídricos, além de pedir garantias de segurança durante a exploração.

O procurador acredita que a instalação da mina será um marco na exploração mineral se for um empreendimento bem sucedido e evitar poluição, a maior preocupação da comunidade.

– Caso não se cumpram as medidas de segurança e ambientais, será o fim da mineração – sentencia Dias.

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