Sempre foi e continua sendo temerário falar ou escrever sobre assunto que não conhecemos. Se tivesse lido Dei delitti e delle pene, escrito em 1764 por Cesare Beccaria, jurista italiano, o autor do artigo “Novamente as armas de fogo”, o juiz João Marcos Buch, publicado no dia 5, teria evitado constrangimento. Marquês de Beccaria, como também era conhecido, disse em sua obra: “Não teria certamente ideias justas quem desejasse tirar aos homens o fogo e a água, porque esses dois elementos causam incêndios e inundações”. Ainda: “Podem considerar-se igualmente como contrárias ao fim de utilidade as leis que proíbem o porte de armas, pois só desarmam o cidadão pacífico, ao passo que deixam o ferro nas mãos do celerado”. Logo, o que já estava claro para o Marquês de Beccaria há 250 anos ainda é desconhecido por algumas pessoas.
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Tim Omar de Lima e Silva
São José
Discordo das palavras de Valmor João Umbelino (DC 6/12/14). É só observar as estatísticas de antes e depois do desarmamento. Milhares de pessoas morreram por estarem indefesas. Enquanto antes os assaltados e mortos eram mínimos nos acontecimentos. O deputado Peninha está, com seu projeto, defendendo o cidadão para que não perca sua vida facilmente, em total crueldade, que foi o que criou a Lei do Desarmamento. O direito de usar arma será concedido ao cidadão que comprovar sua dignidade e conhecimento do uso.
Vicente Gabriele Pascale
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Florianópolis
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